5.28.2007

O céu no Pav. Atlântico!!




Queria dizer tanto sobre o concerto, mas nem sei como descrever, e para não ser tendencioso, aqui fica um retrato por alguém bem mais isento que eu e muito bem escritinho!!


Mas que ia morrendo de emoção meus amigos... lá isso... BRUTAL!!!






"Na estreia em palcos nacionais, Dave Matthews ficará para a História como o autor de um dos mais longos concertos de sempre em Portugal."
"Em noite de estreia, a opção mais óbvia podia ter sido tocar o maior número de canções com a maior abrangência discográfica possível. Como o "óbvio" não faz parte do vocabulário da Dave Matthews Band, a escolha foi outra: pegar nos temas e construir pontes, a partir deles, para o excercício de uma inventividade sem par."

"É um caso para estudo. Como é que uma banda de sonoridade tipicamente norte-americana, não editada em Portugal, enche a maior sala do país? Talento, boa disposição e humildade são boas pistas para as nossas editoras analisarem."

"Comunicativo, bem disposto, modesto, com sentido de humor apurado. Foi este o Dave Matthews que Portugal encontrou pela primeira vez. Não era só ele que repetia "obrigado". Os fãs iam dizendo a mesma palavra baixinho. Ou agradeciam o momento com aquilo por que o público português é conhecido: uma entrega incondicional."

"Personagem com percurso discreto nos tops de venda nacionais, Dave Matthews conseguiu, no entanto, uma rara sintonia com o público nacional. De tal forma que, a meio do espectáculo, rotulou os portugueses de "a melhor audiência que já tive pela frente." Exagero ou não, a verdade é que a empatia com a assistência foi intensa. Uma surpresa para o próprio músico, que se fartou de agradecer com uns divertidos: "Obrigado, very much!""
"Antes de finalizar o primeiro encore – ainda viria um segundo para "Don't drink the water" e "Rapunzel"" – Dave Matthews mostrou ter sido também ele conquistado: "Tenho que vos dizer que vocês são o público mais vivo que jamais vimos". E deixou a promessa: "Vocês são inacreditáveis. Não vamos demorar tanto tempo a voltar"."

"E se dúvidas houvesse sobre a veracidade da afirmação, atente-se a este pormenor que não escapou aos mais de 15 mil que estiveram no Atlântico: antes de começar o segundo encore, com o tema "Don't drink the water", Dave Matthews ficou parado a fitar a reacção entusiástica da audiência, virando-se de seguida, incrédulo, para a sua banda. A conquista estava feita."

"Uma longa maratona com dois encores incluídos, ruidosamente exigidos pelo público que, desde o primeiro momento, se mostrou rendido ao músico norte-americano. Momentos houve mesmo em que a histeria tomou conta da multidão."
"Público que foi muito bem tratado pela DMB e recebeu elogios como «a plateia mais viva», «vocês são inacreditáveis» e algo que fez o Pavilhão tremer, «Demorámos muito tempo para aqui chegar mas podem crer que não demoraremos muito a voltar»."

"As várias "jams" que se introduziram por entre as canções poderiam ser, noutra banda, causa de bocejo. Na Dave Matthews Band, porém, esse jogo musical é um momento de revelação do quanto a banda é decisiva no resultado, do quanto os músicos estão entrosados após anos e anos de convívio, do quanto é importante saber manter o puro gozo de tocar. Isto, mais do que meramente agradável, é contagiante. É como se Dave Matthews e os seus abrissem as portas para um mundo só deles. Ou como se recebessem estes (novos) amigos na sua casa musical. "

"Tudo é naturalmente excelente, sem uma única nota negativa ao longo de mais de três horas de música. Não é fácil dar concertos tão longos. Menos fácil ainda é fazê-lo sem cansar o público. Longe disso – a sala, repleta, queria ainda mais. Faltaria sempre uma música, dada a vastidão do espólio do grupo norte-americano. E convém que sobre alguma coisa para a prometida próxima vez."

1 Comments:

At quarta-feira, 30 maio, 2007, Blogger doryta said...

Deve ter sido maravilhoso...nem imagino!

 

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