8.30.2006

Troca não troca, troca não troca...

Bem... isto é que vai uma controvérsia acerca da troca de seringas nas prisões portuguesas!
O que é certo meus amigos, é que já reflecti muitas vezes acerca disto, não ao ponto de me perturbar o meu sono diário porque felizmente drogas não é comigo a não os doces, mas o que é certo é que não vejo uma solução viável para os mitras enjaulados que dão ums picadas valentes lá dentro.
A verdade é esta: há droga dentro das prisões!
Como passa lá pra dentro? isso é melhor perguntar-se aos senhores polícias que estão na entrada...
Agora, depois de lá estar é o que é o problema... Dizem que a taxa de infecção por HIV nas prisões aumenta brutalmente... é fácil de perceber porquê, uma seringa a ser reutilizada por não sei quantas pessoas... ui! mais aquelas amizades que se fazem para saciar a vontade sexual acumulada entre companheiros de cela... bem... é um rastilho!
Primeiro pensamento: Fornecer seringas (tal como se faz na rua) para cada picada, evitando assim o contágio. É uma boa ideia!
Agora vejamos: Estar a fornecer-se seringas é admitir que sim, existe droga nas prisões que passa não sei por onde! Se sim existe: agora poderá passar mais ainda pois o consumo está mais seguro. Logo, ao passar mais, alguém vai ganhar mais com isso... e continua-se com hipocrisias.
Segundo: se o método de consumo era principalmente a heroína fumada, agora sem dúvida passará a ser a injectada!
Terceiro... se uma pessoa se queiser agora matar ou pela necessidade e consumir exagerar nas doses, as overdoses vão aumentar, logo das duas uma: ou morrem mais (azar!) ou vão dar mais despesa ao estado por internamentos...
E por aí fora...
Bem, isto é um berbicaxo do caraças!
Continuo com a minha: Drógados era pô-los a todos numa ilha, com um monte de droga à frente onde consumiam com fartura, sempre que quisessem, na dose que quisessem... assim estavam lá contentes e não chateavam ninguem... se morressem... azar! Não se venham queixar de falta de apoios porque dá-se muito! muito mesmo aos dependentes de drogas e ninguém aproveita nada! Eu sei por experiência própria...
Enfim... assim vai o nosso Portugal...
Manifestem a vossa opinião e indignação!
Beijos e abraços!

1 Comments:

At quarta-feira, 30 agosto, 2006, Blogger doryta said...

Estes temas são tão complicados que nem sei o que comentar...é uma "pescadinha de rabo na boca"...antes de qualquer coisa, devia tratar-se da questão dos senhores agentes da autoridade que (apesar de todas as dificuldades que enfrentam na sua profissão)se aproveitam de diversas situações. Esta é uma delas.

Deviam pensar que se por um lado deixar passar a droga acalma os reclusos e traz proveitos diversos, por outro lado implica o aumento de agressividade quando chega a ressaca...já para não falar da "contra-ordenação muito grave" em relação a tudo o que está instituido.

Passa-me até pelo pensamento algo mais rebuscado, que tem a ver directamente com o facto de ser mulher...nem quero imaginar que a forma de pagamento pela droga possa ir prejudicar a mulher de algum senhor bófia...estão a perceber não é!?

É difícil chegar a uma conclusão...
Se se troca há menos propagação da doença, os reclusos vivem mais tempo logo mais dinheiro gasto pelo estado (eu tenho coração...lol...apenas estou a analisar a "coisa" racionalmente) continua o consumo, os guardas continuam a ter as "beneces" que isso implica.

Se não se troca, há mais propagação da doença, vivem menos mas tem que ter tratados, logo mais dinheiro "do contribuinte" gasto(como diz o meu avô), os guardas continuam a ter "beneces"...

Resumindo fixe mesmo é ser bófia...até dizia que ser recluso ou contribuinte é a mesma coisa porque acabamos todos por levar no rabinho mas não digo...

Atenção! Não tenho nada contra os bófias...diz que em Loulé há uns bem fofos...

 

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