10.19.2006

coffee break

Já meio farta de grafismos, decidi fazer uma pausa para um cafézito, atitude que posso tomar hoje em dia mas que foi conquistada à base de muito esforço. Posto isto decido dirigir-me ao café/restaurante mesmo por baixo do atelier de seu nome "Alminhas".
Os 10 minutos que lá passei fizeram-me ter consciêcia de que nunca um nome fora tão bem empregue.

Estavam duas alminhas ao balção. A senhora que servia e um cliente. Esse na faixa dos 50 anos, vestia uma roupa preta e ostentava um fio e um anel de ouro, estilo mafioso...

Portanto que o senhor começa uma conversa:

senhor - Aquele também tem a mania que sabe muito e que é culto! (falando um velhote que tinha acabado de sair)

senhora - Mas acho que ele deve ter sido professor ou deve ter estado ligado à política...

senhor - Nada disso! Ele tem uma cultura de nível vulgar...! Só porque sabe o que é um mamute?! Mal de mim se eu não soubesse o que é um mamute deb!

senhora - Eu não sei...

senhor - Oh senhora! Um mamute é um elefante! Até porque em francês elefante diz-se "mááámut" (escrito igual ao que saiu daquela boquinha)...

Vendo que eramos os únicos no café e armando-se em tótó com asas, começa como que a falar para eu ouvir, feito engraçadinho...

senhor - ...isto tem tudo a ver com a evolução dos últimos dez anos...as coisas supersónicas, os computadores e essas budegas evoluiram muito...desde quando é que se vê uma pessoa ter alarme no estabelecimento e assim que ele toca telefona logo para pró nosso telemóvel!? É a evolução...

Cheguei ao atelier a pensar: não sei do que me rir; se do mamute, se do facto de trabalhar todos os dias com máquinas supersónicas ou se de hoje em dia os alarme telefonarem para as pessoas...

Reflitam sobre isto...bjs...